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Desde 09/12/2013

 

 





PRINCIPAL

Os dez maisBrasil recebeu quatro dos espetáculos que atraíram grandes multidões

Rod Stewart - 1994

 

Na festa da passagem de ano entre 1994 e 1995, o roqueiro inglês Rod Stewart se apresentou para mais de 3,5 milhões de pessoas na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro. O show consta no Guinness Book, o livro dos recordes, como o maior concerto de rock gratuito

 

Ilha de Wight Pop Festival - 1970

 

O 3º Ilha de Wight Pop Festival juntou 250 mil pessoas na fazenda East Afton, na Inglaterra. Grupos como The Doors e The Who tocaram no evento, que ficou famoso por apresentar um dos últimos shows de Jimi Hendrix, morto logo após

 

Simon e Garfunkel - 1981

 

Cerca de 500 mil pessoas se reuniram no Central Park, em Nova York, para assistir ao histórico show que marcou o reencontro dessa dupla de rock/folk. O sucesso do concerto gratuito acabou gerando o álbum duplo The Concert in Central Park

 

Rock in Rio 3 - 2001

 

Uma das noites da terceira edição desse festival no Rio de Janeiro atraiu um público de cerca de 250 mil pessoas. No palco, Rob Halford, Queens of the Stone Age, Ira e Ultraje a Rigor, Pavilhão 9 e, como grande destaque, os veteranos metaleiros ingleses do Iron Maiden

 

Woodstock - 1969

 

O festival mais famoso da história reuniu mais de 500 mil pessoas numa fazenda em Bethel, Nova York. Esse público permaneceu mais ou menos estável durante três dias. Participaram do evento Janis Joplin, Jimi Hendrix e The Who, entre outros astros do rock

 

Paul McCartney - 1990

 

O ex-Beatle levou mais de 180 mil pessoas ao estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro. Graças a essa impressionante marca, o show de Paul McCartney aparece no Guinness Book como o maior concerto com público pagante realizado por um único roqueiro

 

The Wall - 1990

 

Esse megaconcerto ao ar livre aconteceu em Berlim, na Alemanha, um ano após cair o muro que dividia a cidade. Ele foi organizado pelo músico inglês Roger Waters, ex-Pink Floyd. Mais de 300 mil pessoas viram Bryan Adams, Cyndi Lauper, Scorpions...

 

U2 - 1997

 

Em um ano da aclamada megaturnê Popmart, a mais grandiosa da banda irlandesa, o U2 realizou nada menos que 100 shows. No maior de todos eles, na cidade Reggio Emilia, na Itália, o grupo tocou para uma multidão de 150 mil pagantes

 

Rolling Stones - 1969

 

Os Rolling Stones se apresentaram para 250 mil pessoas no Hyde Park, em Londres. O show gratuito marcou a estréia do guitarrista Mick Taylor, que tinha acabado de entrar para a banda, substituindo Brian Jones, que morreu poucos dias antes do concerto

 

Queen - 1980

 

Na época, o Queen era uma das bandas mais populares do mundo. Quando o grupo do inglês Freddie Mercury subiu ao palco do Morumbi, em São Paulo, mais de 130 mil pessoas vibraram com músicas como "We Will Rock You" e "Love of My Life"

 

A audiência de mais de 1 milhão e 300 mil pessoas em dez dias de shows, porém, garante ao Rock in Rio 1 o título de maior festival de rock já realizado no Brasil. A falta de números precisos sobre o público dos grandes concertos, aliás, é o principal obstáculo para fechar a lista, já que muitas vezes a platéia é superestimada ou reduzida ao gosto do freguês - ou, no caso, dos fãs de determinadas bandas

R.FR.

 

 

 

 

 

" VOCÊ NÃO DEVE SE PREOCUPAR SOBRE COMO AS PESSOAS VÃO INTERPRETAR O QUE FAZEMOS. VOCÊ SERÁ CONDENADO A ANDAR EM CÍRCULOS O DIA INTEIRO". - LARS ULRICH ( METALLICA)

                         

ERIC CLAPTON

Eric Patrick Clapton  é um guitarrista, cantor e compositor britânico.
Embora seu estilo musical tenha variado ao longo de sua carreira, Clapton sempre teve suas raízes ligadas ao blues. Clapton foi considerado inovador pelos críticos em várias fases distintas de sua carreira, atingindo sucesso tanto de crítica quanto de público e tendo várias canções listadas entre as mais populares de todos os tempos, tais como "Layla", "Wonderful Tonight" e a regravação de "I Shot the Sheriff", de Bob Marley.
Em 2004 foi condecorado com o título de Comandante da Ordem do Império Britânico (CBE), tornando-se Sir.
Infância e início da carreira
Clapton nasceu em Ripley, na Inglaterra, Sua mãe era solteira e o teve com 16 anos de idade. Foi criado pela sua avó e pelo marido desta, acreditando que eles eram seus pais e que sua mãe era sua irmã mais velha. Descobriu a verdade aos 9 anos de idade, e essa revelação foi um momento muito marcante na sua vida. Depois disso, ele deixou de se aplicar na escola e se tornou um garoto calado, tímido, solitário e distante de sua família. Desde então, música era o que mais o refugiava e distraía das angústias da realidade. Era uma paixão, que no decorrer dos anos, fora passando a ser parte considerável de sua vida.
Seu primeiro emprego foi como carteiro e, aos 13 anos de idade, pela sua insistência, ganhou seu primeiro violão de sua avó Rose. Apesar da dificuldade inicial de aprender a tocar o instrumento, quase desistindo, acabou se esforçando para tocar os primeiros acordes influenciado por canções antigas de blues, que tentava reproduzir. Com um pequeno gravador, Eric se empenhava em reproduzir músicas de blues que gostava, até achar que estivesse tocando igual aos artistas originais, o que o auxiliou a desenvolver sua técnica. Em pouco tempo, já dedicava horas diárias ao aprendizado, e foi conseguindo dominar o instrumento.

Depois de completar o ensino básico, em 1962 Clapton fez um ano introdutório na Kingston School of Art, mas não continuou o curso. Em janeiro de 1963, indicado pela namorada do guitarrista Tom McGuinness, que fora sua colega no curso de artes, ingressou na banda The Roosters. Seus ensaios eram no andar de cima de um pub e a guitarra, o teclado e o vocal iam no mesmo amplificador, pois não tinham muitos recursos. Chegaram a fazer algumas apresentações, e Eric permaneceu na banda até agosto do mesmo ano

 

 

the who

The Who é uma banda de rock britânica surgida em 1964. A formação original era composta por Pete Townshend (guitarra), Roger Daltrey (vocais), John Entwistle (baixo) e Keith Moon (bateria). O grupo alcançou fama internacional, se tornou conhecido pelo dinamismo de suas apresentações e passou a ser considerado uma das maiores bandas de rock and roll de todos os tempos.
Eles também são julgados pioneiros do estilo, popularizando entre outras coisas a ópera rock (principalmente com Tommy).

No princípio de sua carreira a banda ficou famosa por arrebentar completamente seus instrumentos no final dos shows (especialmente Townshend, cuja destruição de guitarras tornar-se-ia um clichê do rock, e o alucinado Keith Moon, mandando seu kit de bateria pelos ares). Seus primeiros álbuns mod, repletos de canções pop curtas e agressivas, os distintos power chords de Townshend e temas recorrentes de rebelião juvenil e confusão sentimental, foram influências primordiais no surgimento do punk rock e do power pop.
A primeira banda que pode ser considerada a base do Who foi um grupo de "trad jazz" montado por Pete Townshend e John Entwistle, chamado The Confedereates. Townshend tocava banjo e Entwistle trompa (instrumento que ele continuaria a usar no Who e em sua carreira solo). O guitarrista Roger Daltrey conheceu Entwistle na rua (enquanto este último carregava seu baixo pendurado no ombro) e o chamou para entrar para sua banda. Entwistle concordou e sugeriu Townshend como guitarrista rítmico.
No princípio essa banda era conhecida como The Detours. Assim como muitos de seus contemporâneos britânicos, o grupo era fortemente influenciado pelo blues americano e country music, inicialmente tocando mais rhythm and blues.

 

 

 

                                     

 

 

 

 

 

 

 

           

Metallica é uma banda norte-americana de metal formada na cidade de L.A (Los Angels) , California, local que mais tarde ficou conhecido como Bay Area.

Os seus lançamentos incluem tempos rápidos, instrumentais, e musicalidade agressiva, a qual os colocou no lugar de uma das bandas fundadoras dos “Big Four” do thrash Metal, conjuntamente com Slayer, Megadeth e Anthrax. A banda foi formada em 1981, após James Hetfield responder a um anúncio que o baterista Lars Ulrcih colocou no jornal local. Em 2003, a formação passou a consistir no guitarrista principal Kirk Hammet (que se juntou à banda em 1983) , e no baixista Robert Trujillo (membro desde 2003), bem como Hetfield e Ulrich. Antes de chegar à sua formação actual, a banda teve vários membros: guitarrista principal Dave Mustaine (que mais tarde fundou o Megadeth), e baixistas Ron McGovney, Cliff Burton e Jason Newsted.

                           

  A banda foi introduzida no Hall Of Fame of  Rock And Roll no ano de 1996. A banda Pink Floyd infelizmente terminou no ano de  1996.

 OS integrantes da banda: David Gilmour, Nick Mason,Roger Waters,Richard William Wright, Syd Barrett.

 

                                             

Led Zeppelin é uma banda de Rock formada em Londres no ano de 1968.. Na banda os membros eram: Jimmy Page, o vocalista Robert Plant, o baixista e tecladista John Paul Jones e no baterista John Bonham..

Com o seu som pesado de guitarra, e o som de blues-rock de seus dois primeiros albuns.. Para quem nao sabe o Led Zeppelin é um dos projenitores do Hard Rock e Heavy Metal.

                                       

                                      

 Iron Maiden é uma banda de Heavy Metal, formada em 1975 pelo baixista Steven Harris, ex-integrante das bandas Gypsy´s Kiss e Smiler, a banda tem origem em Londres e foi uma das principais bandas do movimento musical que ficou conhecido como NWOBHM (New Wave of British Heavy Metal).

Integrantes :

Bruce Dickinson
Dave Murray
Adrian Smith
Janick Gers
Steve Harris
Nicko McBrain

                                                           

                                                  

AC/DC é uma banda de rock formada em Sydney, Austrália em 1973 pelos irmãos Angus e Malcom Young. A banda é normalmente     classificada como hard rock e considerada uma das pioneiras do heavy metal .juntamente com bandas como Led Zeppelin, Black Sabbath, Thin Lizzy, Judas Priest e Deep Purple. Mas os  membros da banda AC/DC sempre classificaram a sua música como rock and roll.

Integrantes:

Angus Young
Malcolm Young
Cliff Williams
Brian Johnson
Phil Rudd

 

 

 

                                                 

 

 

ROCK FOREVER.

 

O ritmo, que nasceu com os negros americanos, é filho direto do blues do Mississipi. Esse som eletrizante, proibido para as mocinhas brancas, era tachado pela conservadora sociedade americana dos anos 50 como coisa do diabo e que devia, a todo custo, ser evitado.

Nos primórdios, Fats Domino, já em 1949, vendia mais de 1 milhão de cópias do primeiro single The Fat Man, Chucky Berry alucinava as platéias com seus solos de guitarra e Little Richard era o responsável por sucessos como Tutti Frutti e Long Tall Sally. Mas esse era apenas o começo. Lá pela metade dos anos 50, na onda das vibrações que vinham do gueto negro, aparece um garoto com voz potente, uma dança desconcertante e sexy, que, para espanto geral, era branco: Elvis Presley. Nascia o primeiro pop star do planeta, o rei do rock. Com Elvis, o rock chegou com todo vigor ao público branco. Já não tinha mais volta. A semente da rebeldia estava ali, e uma música poderosa, capaz de mudar comportamentos e influenciar gerações, também. Os jovens, agora, sabiam como se expressar.

Rebeldia

Nos anos 60, o mundo entrava de vez na sociedade de consumo. A televisão ditava modas, e a guerra fria era a grande paranóia. Garotos imberbes percebiam que a música era o grande sonho libertário. Eles queriam mudar o mundo, mas, em vez de armas, eles pegavam em guitarras.

Em 61, na Califórnia, os Beach Boys faziam o maior sucesso com uma surf music que tinha um pé no doo woop (aquele estilo de grupos vocais, que usavam terninhos, estalavam os dedos e eram muito afinados). Brian Wilson, o gênio por trás do grupo, estava decidido a fazer um disco inteiro conceitual, e não apenas uma colagem de singles, como era costume na época. Então, fizeram Pet Sounds, um dos mais lindos álbuns da história do rock.

Também nos Estados Unidos, Bob Dylan fazia um cruzamento entre o folk e o rock. Nas letras, engajamento político e poesia.

Do outro lado do Atlântico, na primeira metade da década, vinha a chamada invasão britânica, que tomou conta das paradas americanas. Grupos que, influenciados pela música negra americana, agora compunham as próprias canções, com refrão fácil, letras elaboradas e que agradavam em cheio ao público jovem, alvo da indústria fonográfica pós-Elvis. Daí, vieram The Kinks, Animals, The Who, The Faces, Rolling Stones e Beatles.

Os rapazes de Liverpool chegaram para sacudir o mundo, estabelecer de vez a cultura pop e fazer da música uma verdadeira revolução. Jovens e bonitos, logo caíram no gosto das mocinhas.

Nessa época, outra banda iria estabelecer novos padrões para o rock. Agora, com uma atitude mais rebelde e agressiva e com um som mais pesado, com raízes no blues: os Rolling Stones. Numa jogada de marketing, a trupe de Mick Jagger era o oposto dos Beatles: nada de terninhos e sorrisos para a platéia, os Stones eram durões e encarnavam a rebeldia que se espera de uma banda de rock.

Os jovens continuavam procurando novos sons e formas de expressar seus anseios. Em 65, surge, na Califórnia o The Doors, liderado pelo gênio alucinado de Jim Morrison. Nessa época, as drogas eram comuns no rock, e Morrison foi um voraz consumidor, que acabou morrendo de overdose, aos 27 anos, em Paris. Outro americano que também foi fundo nas drogas e morreu de overdose, aos 27 anos, foi o gênio da guitarra Jimi Hendrix.

Em meados da década, o movimento hippie estava a todo vapor, pregando paz, amor e sexo livre. Além de Jimi Hendrix, Janis Joplin era outro ícone desses jovens de cabelos grandes, batas e que usavam as drogas para expandir a mente. O maior evento dessa geração foi o Festival de Woodstock, que, em 69, reuniu milhares de jovens numa fazenda para três dias de música. É em Woodstock que Crosby, Still, Nash and Young toca para mais de 400 mil pessoas. Era a estréia de Neil Young no grupo, o bardo canadense, que já estava na estrada com o seu folk desde o começo da década.

Mas, em Nova Iorque, no final dos anos 60, a história era outra. Um movimento artístico reunia atores, poetas, artistas plásticos e músicos, muitos deles gravitando em torno de Andy Warhol. E foi na Factory que surgiu uma das bandas que mais influenciaram o rock nos anos seguintes: o Velvet Underground. A banda conseguia juntar a poesia crua de Lou Reed, que falava de drogas, travestis e prostitutas, com arranjos experimentais e de vanguarda de Jonh Cale. Tudo isso, na voz melancólica da modelo européia Nico. Atemporal e eterno - II

ROCK Anos 70 trouxeram psicodelia, glamour e punk rock. Os 80, um som gótico, dark, com melancolia no ar.

A década de 70 estourou alguns movimentos que já estavam em prática nos anos 60. Um deles foi o chamado rock progressivo, que tinha composições de até 15 minutos, muitas vezes se aproximando da música erudita. Os músicos eram virtuoses, e o som, viajante. A banda mais famosa dessa época foi a Pink Floyd, que, no começo, tinha como letrista e guitarrista o insano Syd Barret, que logo foi afastado por causa das drogas. O Pink Floyd ficou famoso com álbuns como The Dark Side of The Moon e The Wall. Numa onda mais progressiva e menos pop, estavam bandas como King Crimson, Gênesis, Emerson Lake and Palmer, Yes e Love.

Com um estilo completamente diferente, no qual tocar não era o mais importante e sim a atitude e a energia que se colocavam na música, estavam os Stoogues de Iggy Pop, que já traziam a semente do punk. Iggy Pop era o anti-herói do rock: franzino e mal-encarado. Xingava a platéia e cortava-se todo no palco, ficando coberto de sangue. As drogas estavam lá, claro. E pesadas. A banda formou-se em 67, em Michigan, e só gravou três álbuns.

Outra vertente do rock dos anos 70 foi o chamado heavy metal ou sua quase alma gêmea: o hard rock. Aqui, roupas de couro pretas, cheias de tachinhas, cabelos compridos e guitarristas metidos a semideuses. Muitas bandas exploravam o tema do satanismo, o que arregimentava uma legião de fãs adolescentes. Foi daí que surgiram o Black Sabbath, de Ozzy Osbourne, Judas Priest, Scorpions, Iron Maiden, Kiss, Alice Cooper, AC/DC e muitos outros. O Led Zeppelin também trafegava nessa praia, com um pouco mais de poesia, o que traria uma das boas parcerias do rock: Robert Plant e Jimmy Page.

De outro lado, surgia um rock glamuroso em que a androginia era parte do visual, que carregava na maquiagem e nas roupas espalhafatosas de plumas e lamês. Era o glam rock ou glitter (purpurina). Aqui, aparece o camaleão do rock: David Bowie, que, em 72, lançava o personagem Ziggy Stardust e virava uma lenda da música pop. Dessa leva glam, também vem o excêntrico Roxy Music, de Brian Ferry e Brian Eno; o T-Rex, de Marc Bolan, e os alucinados rapazes do New York Dolls, que se vestiam de mulher e tocavam como loucos. Fizeram a fama, com outros artistas (Patti Smith, Television, Richard Hell), do santuário do punk de Nova Iorque: O CBGB. Dali, também, saiu a turma dos Ramones, que pode ser considerada a primeira banda punk da história e fazia um som pesado e rápido, na base dos três acordes.

Na Inglaterra, em 75, Malcom Maclaren, que já tinha sido empresário dos Dolls e era dono de uma loja de roupas que mais parecia um sex shop, forma a banda que seria um dos maiores fenômenos da história do rock: os Sex Pistols. Estava criada a base do movimento punk. Logo, camisetas rasgadas, alfinetes de segurança, cabelos coloridos, arrepiados ou ao estilo índio moicano eram a moda dos rebeldes londrinos. Os shows dos Pistols eram uma loucura, assim como as performances do vocalista Jonnhy Rotten (Joãozinho Podre, por causa dos dentes estragados) e do baixista Sid Vicious, que morreu de overdose, em Nova Iorque, aos 21 anos, acusado de assassinar a namorada Nancy Spungen.

Com os Pistols, outras bandas punk aparecem. Dessas, a mais importante foi a The Clash, formada em 76.

Da Alemanha, vem um som mais conceitual, uma mistura de música erudita com efeitos eletrônicos, experimentações. Era o Kraftwerk, que pode ser considerado o precursor da eletrônica, juntamente com o Can e o Neu. Daí surge o Krautrock.

Anos 80

Chegam os anos 80, ainda com aquele restinho de onda punk. Mas o gosto de ressaca estava no ar. Essa geração vinha cheia de melancolia, com uma rebeldia mais triste, sombria e solitária. Nas letras, muitas vezes niilistas, um lirismo que representava muito bem o sentimento dos jovens da época. Era o pós-punk. De Liverpool, vinha o Echo and The Bunnymen, e de Manchester, o Joy Division, com toda a tristeza do vocalista Ian Curtis, que se enforca, aos 22 anos de idade. O resto da banda formaria o New Order.

Darks e góticos também eram bem representados pelo Sister of Mercy, The Mission, The Cult e Bauhaus.

Ao contrário dos góticos, uma galera queria fazer música divertida e para dançar. Era a new wave chegando, com roupas coloridas, gel no cabelo e muita alegria, como o B’52 e o Talking Heads, de David Byrne.

Com certeza, as três bandas mais famosas nos anos 80 foram The Cure, The Smiths e U2. A Cure tinha aquele visual dark, só usava roupa preta, batons escuros, maquiagem e cabelos arrepiados. Era a rapaziada liderada por Robert Smith. The Smiths, considerada por muitos como a melhor banda dos 80, apostava no lirismo das letras de Morrissey e nas guitarras de Jonnhy Marr. Os irlandeses da U2 desde o começo traziam uma preocupação política nas letras como em Sunday Blood Sunday.

Anos 90

Na Califórnia, os rapazes do Red Hot Chilli Pepers começam a estourar em 89, com um som pesado, às vezes misturado com hip hop. Mas o grande movimento da década vinha de Seattle. Garotos que não estavam nem aí para o visual, vestiam jeans rasgado, camisas de flanela quadriculada e faziam um som alternativo, em pequenos clubes e bares da cidade. O que parecia um movimento underground isolado, em pouco tempo, vira o mainstream, quando a pequena gravadora subpop lança, em 89, o primeiro disco de uns garotos que estavam começando. O disco era Bleach, e os garotos eram o Nirvana. Em menos de dois anos, a banda liderada por Kurt Cobain sai de Seattle para o mundo e, em 91, lançam o álbum mais importante da década: Nervermind. O grunge explode e vira moda e atitude para milhões de adolescentes. O movimento ainda tinha Pearl Jam, Mudhoney, Soundgarten e Alice in Chains, todas de Seattle. Pronto, a geração de 90 já tinha o seu som garantido e também o seu ídolo: Kurt Cobain. O casamento com Courtney Love, para muitos, fazia lembrar a história de Sid Vicious and Nany Spungen. O amor era grande, e as brigas, também. As drogas tornam-se cada vez mais constantes. Seguindo o destino trágico da família (dois de seus tios se mataram), o ídolo de milhões de jovens suicida-se aos 27 anos com um tiro de espingarda. Era o fim do grunge.

O feminismo também passa pelo rock in roll, com as Riot Grrrrrl, garotas que empunham guitarras e soltam o verbo no palco, com um som pauleira mesmo, punk rock. Bons exemplos desse estilo são Bikini Kill, o Hole de Cortney Love, Sleater-Kinney e L7.

A década de 90 também abriga o britpop, que vem da Inglaterra e abarca grupos bastante distintos, como o polêmico Oasis, dos irmãos Galangher, o Blur, de Dalman Albarn, o cultuado Radiohead, de Tom York, o Pulp, de Jarvis Cocker, e o Suede.

Agora, no novo milênio, uma volta aos 60: bandas que fazem um sonzinho fofo, alegre, adolescente, como os escoceses do Belle and Sebastian, que até já fez escola, com seguidores como Looper, Salako e Gentle Waves. Outra vertente engloba o pop rock açucarado do Travis, Coldplay e Starsailor.

Enquanto isso, os americanos Strokes e White Stripes e os suecos The Hives conservam o vigor do bom e velho rock in roll.